Redes sociotécnicas camponesas: inovaçoes agroecologicas, autonomia, e articulaçao territorial en Paraty, estado do Rio de Janeiro
Autor
Strauch, Guilherme Freitas Ewald
Director/es
Calle Collado, ÁngelEditor
Universidad de Córdoba, UCOPressFecha
2016Materia
AgroecologíaOrganización territorial
Paraty (Rio de Janeiro, Brasil)
Campesinos
Camponeses
Articulaçao territorial
Desterritorialización
Desterritorializaçao
METS:
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A tese “Redes Sociotécnicas Camponesas: inovações agroecológicas, autonomia e
articulação territorial em Paraty, Estado do Rio de Janeiro” analisa como as experiências
agroecológicas têm contribuído como parte da estratégia de resistência dos camponeses ao
processo intenso de desterritorialização promovido nesta região, ao longo das últimas seis
décadas.
Tomou-se como hipótese de pesquisa a existência de todo um conjunto de estratégias,
tecnologias, percepções e conhecimentos, que tornam possível a permanência do campesinato
em Paraty, sem comprometer a renovação dos recursos naturais, e que aponta para uma
racionalidade ecológica existente na forma camponesa de manejo socioambiental, neste
território.
A metodologia empregada utilizou uma abordagem qualitativa, no sentido de privilegiar
o sujeito da pesquisa, através do emprego dos métodos e técnicas da investigação
agroecológica.
As informações obtidas através do trabalho de campo indicam a existência da condição
camponesa em Paraty, com origem diversa e inserida nos distintos grupos sociais presentes no
território. As informações também demonstram que as experiências agroecológicas
desenvolvidas pelos camponeses em Paraty fazem parte da constituição de uma estratégia de
resistência territorial, a qual está baseada na sua capacidade adaptativa diante das adversidades.
Ao longo dos capítulos da tese verifica-se que a estratégia de resistência camponesa é
pontuada não só pelas ações cotidianas das práticas agroecológicas, mas também se tem
viabilizado através de uma atuação integrada e diversificada relacionada à participação nas
redes sociotécnicas e nos movimentos de articulação política da Agroecologia, assim como
pelas iniciativas de acesso ao mercado de forma direta e autônoma.
Através da história oral de um grupo de camponeses de Paraty foi possível dar-lhes voz
neste trabalho de pesquisa acadêmica, e por isso mesmo, contribuir para a visibilidade de seu
modo de vida, reafirmando sua importância decisiva no processo de desenvolvimento
territorial. La tesis "Redes sociotécnicas campesinas: innovaciones agroecológicas, autonomía y
articulación territorial en Paraty, Estado do Rio de Janeiro" analiza cómo las experiencias
agroecológicas han contribuido como parte de la estrategia de resistencia de los campesinos al
intenso proceso de desterritorialización, promovido en esta región en las últimas seis décadas.
La hipótesis de investigación fue basada en la existencia de un conjunto de estrategias,
tecnologías, percepciones y conocimientos, que hacen posible la permanencia del campesinado
en Paraty, sin poner en peligro la renovación de los recursos naturales, y que apunta a una
racionalidad ecológica existente en la forma campesina de manejo socio-ambiental, en este
territorio.
La metodología empleada utilizó un enfoque cualitativo, con el sentido de privilegiar el
sujeto de la pesquisa, a través de la utilización de métodos y técnicas de la investigación
agroecológica.
Las informaciones obtenidas a través del trabajo de campo apuntan para la existencia de
una condición campesina en Paraty, basadas en distintas orígenes, la cual se inserta en los
diferentes grupos sociales presentes en el territorio. Las informaciones también identifican las
experiencias agroecológicas desarrolladas por campesinos en Paraty como parte de una
estrategia de resistencia, que se basa en su capacidad de adaptación ante la adversidad.
A lo largo de los capítulos de la tesis se verifica que la estrategia de resistencia
campesina está marcada por las acciones cotidianas de prácticas agroecológicas, pero también
ha hecho posible a través de una acción integrada y diversificada de actividades relacionadas
con la participación en las redes sociotécnicas y en los movimientos de articulación política de
la Agroecología, así como en las iniciativas de acceso al mercado de forma directa y autónoma.
A través de la historia oral protagonizada por un grupo de campesinos de Paraty fue
posible darles voz en este trabajo de investigación académica, y por lo tanto, contribuir a la
visibilidad de su modo de vida, reafirmando su importancia decisiva en el proceso de desarrollo
territorial.
ABSTRACT